Capítulo 16 (Retorno de vida – 復命章) do Tao Te Ching interpretação feito pelo Prof. Tsai (Parte 2/2).

02/04/2022: Na segunda parte Prof. Tsai leu o capítulo em chinês e depois começou interpretar palavra por palavra sobre o conteúdo do capítulo e apontou porque as pessoas não conseguem associar o conhecimento na prática. Esta interpretação é inédita quem busca realmente o Tao certamente vai ajudar sua compreensão. É importante acompanha outros vídeos de hoje que faz a parte este capítulo do Tao Te Ching, vão completar a ideia sobre as diferenças entre aspectos em termo de física e energética.

Link sobre aulas de Tai Chi Chuan com Prof. Tsai:

http://centrotaoista.com.br/cursos/tai-chi-avancada

Para maiores informações sobre tratamentos acesse:https://centrotaoista.com.br/atendimento/

Link onde pode ara pesquisar seus sintomas em mais de 380 depoimentos feitos pelo pacientes:

http://www.centrotaoista.com.br/depoimentos-acupuntura

Link do curso online de Chi Kung e Meditação Taoísta às quintas-feiras: 

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Link do curso para formação dos instrutores de Tai Chi Chuan: 

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RELATO DOS TREINOS DE ENERGIA NA AULAS DE TAI CHI, CHI KUNG, MEDITAÇÃO TAOÍSTA E TAO TE CHING NO CENTRO TAOÍSTA

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Gostaria de compartilhar minha experiência na prática do tai chi. Desde o primeiro contato, senti uma sutileza e uma profundidade que não sabia ao certo explicar. Encontrei algo que me tocou e que me encantou pela simplicidade e suavidade. Esta se revela constantemente nos movimentos, os quais não geram dores ou desgaste. De forma muito suave e gradativa, nos conecta ao nosso eixo interior, à verdade e nos recarrega energeticamente. Aos poucos, minha base foi fortalecendo-se, a saúde ficou mais estável, o sono melhorou, o corpo naturalmente ficou mais hidratado e não há mais eventuais dores de cabeça. Noto a sedimentação das impurezas que carregava, elas estão descendo aos poucos, dando lugar a mais tranquilidade e equilíbrio.

Não tinha conhecimento deste treino de energia. A prática que o prof. Tsai nos ensina vai nos preparando para a conscientização de nossa energia interna e externa. Desta forma vamos aprendendo a lidar com ela, bem como à economiza-la, o que para mim foi muito importante, pois tendo a passar dos limites. Também presto mais atenção nos excessos e nas faltas no dia a dia.

Os benefícios do tai chi, chi kung , meditação taoista e os capítulos do Tao Te Ching, podem ser percebidos assim que se começa. É uma vantagem a prática em casa. A constância diária nos permite cuidar da nossa energia além de crescer um pouquinho a cada dia. Tenho constatado o quanto o abraço da árvore tem ajudado algumas pessoas ao meu redor.

A meditação é detalhadamente guiada pelo Professor e as dúvidas vão sumindo, dando lugar à segurança. Tudo é realizado devagar com suavidade e respeitando o ritmo individual. Difícil descrever a sua importância, pois só passando por este caminho para realmente compreender o seu significado. E este constatei ainda mais quando parei de escrever esse texto devido a uma gripe forte. Adiantei a sessão de acupuntura e pude perceber que o benefício foi imediato. Ajudou muito no desbloqueio energético e na diminuição dos sintomas. No dia seguinte tive uma experiência muito interessante na meditação. No dia em que nada esperava, um realinhamento aconteceu. É na verdadeira entrega que o vazio e o inesperado acontece. A clareza interna ganha nitidez, a verdade brota no coração e mergulha-se no berço dessa energia divina. A gratidão que sinto por essa dádiva é grande.

Os capítulos do Tao Te Ching ajudam não só no treino de energia, mas também se tornou para mim uma bússola nas vivências diárias. Suas palavras ressoam e me levam constantemente a uma reavaliação interna. É possível percebê-lo em Tudo. Nesse processo, a força do ego vai dissolvendo-se dando lugar ao Amor, ao simples, à aceitação, a humildade e ao profundo respeito e gratidão.

Enfim, o Tao é um caminho para o Amor e através deste nos enriquece sutilmente. Quando conectados nos lapidamos interiormente. Nem sempre percebemos a teia tênue e delicada, mas Ela se Manifesta mansamente em Tudo e Todos.

Tenho muito a aprender, mas fico feliz de estar nesse caminho e agradeço muito o Prof. Tsai por nos ensinar com tanto amor e dedicação essa linda missão e lição de vida !!!! Obrigada ao grupo por essa ligação energética na troca de crescimento e obrigada a Huang sempre atenta e delicada!

 

18/03/2016     Kátia Rodriguez Richieri

E-Mail:  katia@richieri.com.br

Centro Taoísta de Cultivo a Longevidade

Relato do Tao Te Ching . Capítulo 80 . Aula de Tai Chi – 27/02/2016

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Em um povoado, Estado ou qualquer espécie de agrupamento humano, as pessoas, com o passar das gerações, desenvolvem ferramentas, utensílios e aparelhos sofisticados destinados a abreviar suas atividades diárias. Estas ferramentas executam com mais rapidez e eficiência estas tarefas que em outros tempos eram feitas manualmente e demandavam mais tempo.

 

Lao Tsé, no entanto, nos ensina que nem sempre estas ferramentas propiciam as facilidades que nos são adequadas ou que estejam de acordo com o Tao. Estas supostas “facilidades” somente existem em decorrência do que chamamos atualmente de capitalismo, onde tudo o que se faz deve ser mais rápido e em maior quantidade do que o feito ontem, objetivando sempre  aumentarem os lucros.

 

Ele ainda observa que na antiguidade nossos antepassados viviam tranquilamente, sem muita pressa e não dependiam das tantas facilidades e tecnologias atuais.

 

O ser humano está se tornando cada vez mais tenso, ansioso, imediatista, belicoso e por isso está trocando seus preciosos momentos de paz e conexão para ocupar-se ao máximo em acumular bens materiais. Dessa forma, está cada vez mais distante de suas raízes (o Tao), substituindo seu ambiente natural por um mundo artificial e ilusório, buscando encontrar no exterior coisas que supostamente preencheriam seu vazio interior.

 

O ser humano desaprendeu que a real felicidade está nas coisas simples, no que é tranquilo e calmo, no que é fácil e não necessita tanta rapidez ou soluções mirabolantes. Ele se esqueceu de que seu corpo tem um “timing” próprio, natural e forjado por milhares e milhares de anos de evolução, desde que surgiu neste pequeno ponto azul mergulhado na imensidão do Universo. O ser humano insiste em esquecer-se das premissas básicas de sua fisiologia, tentando sem sucesso adaptar-se e uma realidade que não lhe corresponde.

 

Não percebeu ainda que seu atual estilo de vida é muito recente em comparação a todos os anos que tem habitado este planeta e que seu corpo ainda não está adaptado energeticamente a todas essas loucuras e urgências atuais. Sua configuração energética é praticamente a mesma do homem das cavernas, que vivia numa época muito menos turbulenta e de menos atribuições, embora estivesse em constante busca por comida e abrigo. Mas a diferença é que ele obedecia unicamente a seus instintos naturais de tempo e esforço, mantendo-se muito mais conectado à natureza em comparação ao homem moderno.

 

O Profesor Tsai, a exemplo disso, nos lembra que antigamente o ser humano dispendia muito tempo para percorrer grandes distâncias (de um país a outro, por exemplo) e que, ao longo do caminho, gradualmente ia se adaptando às mudanças climáticas e de fuso horário dos locais por onde passava. Dessa forma quase não sentia o choque das grandes diferenças de clima, tempo e fuso horário de um lugar a outro.

 

E foi dessa forma que nosso organismo foi configurado.

 

No entanto, hoje as pessoas podem viajar através de distâncias incrivelmente maiores e em muitíssimo menos tempo. Mas isso obviamente faz com que sintam muito mais o choque climático e de fuso horário, que na maioria das vezes causa mal estar, cansaço e demanda dias até a adaptação completa.

 

E esta é apenas um pequena demonstração de que a forma como levamos nossa vida está em desacordo com o Tao de nossa energia. As urgências criadas pelo capitalismo não nos permitem que vivamos de acordo com nossa natureza e ritmo biológico. Estamos tentando adaptar nossa configuração energética e fisiologia próprias ao mundo artificial que estamos criando, quando deveríamos seguir um estilo de vida condizente com nossa natureza.

 

Não percebemos que essa loucura que estamos criando está gerando desgaste energético, doenças, ansiedade e tensão. Em razão disso as nações estão se tornando gananciosas a ponto de quererem invadir sa outras, roubar suas riquezas e dominar seu território.

 

Esse comportamento está fazendo com que infelizmente percamos um pouquinho de nossa humanidade a cada dia, está propiciando a eclosão de guerras e cada vez mais conflitos, está gerando desarmonia, doenças e fome, quando o que deveria ocorrer seria exatamente o contrário.

 

Portanto, podemos facilmente concluir, diante dessas observações, que seria melhor para a humanidade e pro planeta em si que o ser humano colocasse “os pés no freio”, soubesse imprimir menos urgência nas coisas e fosse menos ganancioso. Então ele veria que a maioria das ferramentas, instrumentos e dispositivos criados por ele seriam totalmente dispensáveis à sua felicidade.

 

O ser humano ainda não se deu conta de que não precisa de muitas coisas e artificialidades para ser feliz, mas há tempos já perdeu sua conexão com a natureza e está buscando exteriormente algo que preencha seu interior. Muitos já não conseguem mais vislumbrar uma vida feliz e plena sem a tecnologia exacerbada, que faz seus carros de ultima geração, seus smartphones e seus computadores.

 

E veja que Lao Tsé já advertia sobre esseperigo há mais de dois mil anos, portanto, essa inquietude do ser humano já existe há muito tempo e, a cada ano que se passa, a situação se agrava. Vejam por exemplo os casos de depressão, hipertensão e câncer que aumentam a cada década. Isso comprova o quanto estamos nos distanciando de nossa origem com o passar dos tempos e o quanto isso nos está causando enfermidades físicas e psíquicas.

 

Portanto, o sábio não se deixa levar pela ganância e evita desgaste energéticos desnecessários.

 

O sábio fica centrado, fazendo sossegadamente seu trabalho, evitando recorrer às inúmeras artificialidades, ferramentas e tecnologia em excesso.

 

Agindo todos assim, um país jamais necessitaria invadir ou dominar outro, pois toda sua população já se bastaria por si só, sem precisar tirar do outro o que não lhe pertence.

 

Estando conectados e simples de coração jamais sofreremos tais adversidades, não nos molestaremos e sempre estaremos saudáveis.

04/03/2016   Paulo Ricardo

E-Mail:  paulobonciani@hotmail.com

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Capitulo 80 – Não busque fora. Recolha.

 

Antigamente vivia-se muito bem, em harmônica com a vizinhança, sem almejar grandes sonhos. Os governantes sábios sabiam como deixar o povo feliz.

 

Vivia-se de forma pacifica dentro do mundo que lhe foi concedido. Sem grandes ambições, adequando-se ao meio que se vivia. Em paz, em harmonia, em suas singelas casas. Satisfeitos com o que se tinha, com as suas famílias, com as suas vestes, com o que se tinha para comer. Vivia-se feliz, convivia-se feliz. Não precisava ir longe. Não precisava de carros ou barcos – não eram necessários. Não precisava de armamentos – não seriam utilizados.

 

Cada povo adaptado no seu mundo.

 

Não era necessário ir buscar no mundo de fora o que no seu lugarejo não tinha. O mundo era autossustentado, com autossatisfação.

 

Mas a hipervalorizarão do mundo material provocou uma necessidade de busca por um mundo melhor, com uma falsa imagem de que o que não se tinha (o que está lá fora) era importante e era melhor.

 

A tecnologia nos proporcionou maior rapidez e precisão na elaboração de várias coisas, porém será que ela realmente está ajudando o homem? Proporcionou um conforto maior, porém com isso, perdeu-se muito a nossa tão preciosa saúde e tranquilidade. No mundo atual, tem-se pressa para tudo. A tecnologia não alcança a pressa do homem; pelo contrário, aumentou ainda mais a necessidade de se fazer ou conseguir algo mais rápido ainda…

 

Os ensinamentos de Lao Tse nos faz conscientizar que a tão sonhada paz (e felicidade) não está fora e nem longe. Está dentro de nós. No local onde vivemos, no nosso lar, no nosso trabalho, no nosso convívio, no nosso corpo.

 

Busquemos dentro de nós a nossa verdadeira identidade, que é luz, é energia. Deixemo-la fluir como de fato ela é: leve, sutil, brilhante. A prática da meditação nos conduz a esse caminho. Recolha. Deixe o mundo exterior e busque o vazio, o uno (o tudo e o nada) no mundo interior. É o verdadeiro caminho do Tao.

 

Equilibre-se, alinhe-se (toque de cabeça, tan tien, cóccix), centralize-se com os exercícios do abraço da árvore. Fortaleça a sua base, de forma natural. Conecte-se com a natureza e se energize.

 

Continuemos a praticar, diariamente, assim como o sol que um dia após o outro nos proporciona a luz que propicia a vida na Terra e, assim como as arvores, de forma tão sublime e serena, no trabalho incessante em oferecer oxigênio a todos os seres viventes deste planeta.

 

Meus sinceros agradecimentos à nossa mãe natureza.

 

29/02/2016  Iracema Ioco Kikuchi Umeda

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Relato do Tao Te Ching . Capítulo 79 . Aula de Tai Chi – 20/02/2016

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O que é ser frágil? fraco? Como identificar o forte? Porque identificamos fraco e forte, qual o motivo dessa comparação? Olhamos superficialmente as coisas, pessoas e concluimos que essa/esse, isto ou aquilo é frágil, fraco. Fazemos um julgamento com base em padrões pré-definidos e não olhamos com detalhes o que está na nossa frente, não tentamos entender o outro, seus motivos, objetivos, seja um objeto, pessoa, animal. Fomos acostumados a estabelecer padrões e não notamos a singularidade de cada um, quando olhamos atentamente, nos colocando no lugar do outro e procurando entender realmente seus pensamentos, motivos, quando falo entender e se colocar no lugar do outro, é olhar o outro com sua forma de pensar, suas características, forma de agir, experiências, temos a mania de “se” colocar no lugar do outro com nossos pensamentos, ações e não entendemos o porque disso ou aquilo, se começarmos a realmente compreender o outro, começamos a compreender a nós mesmo e identificar a verdade do fraco e forte. Afinal novamente pergunto, o que é ser fraco, frágil, forte? Temos a água que julgamos frágil, fraca e ao mesmo tempo ouvimos o ditado: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Forte, fraco, são conceito que inventamos para diferenciar coisas, pessoas, devemos deixa-los de lado e olhar com atenção a situação e tudo o que está envolvido nela, olhar pequenos detalhes, aqueles que muitas vezes não olhamos, evitar padrões, conceitos, julgamentos. Fazendo isso veremos que não há necessidade de identificar forte, fraco, feio, belo, bom, ruim, bem, mal, isso, aquilo e entenderemos que se é assim hoje, pode não ser amanhã e tudo é muda.

 

26/02/2016   Gabriel Mondin

E-Mail: gabrielmondin@outlook.com

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Relato do Tao Te Ching . Capítulo 79 . Aula de Tai Chi – 20/02/2016

Em situações de conflito brigas e desentendimentos, muitas pessoas tendem a guardar mágoas, rancores e passam a achar que a outra parte está em alguma forma de débito consigo. Elas acham, ao final das contas, que a outra pessoa está lhe devendo algo.

Lao Tsé, no entanto, nos ensina que este tipo de comportamento não está de acordo com o Verdadeiro Tao, O Tao Celestial.

 

Este tipo de conduta leva a pessoa a gerar uma série de desarmonias em vários âmbitos de sua vida. Essas desarmonias, por sua vez, acabam gerando uma série de bloqueios na pessoa, que, por fim, resultam nas consequências físicas que se consolidam nos mais variados tipos de doenças. Tanto físicas quanto psíquicas.

 

Por isso o sábio jamais busca se vingar ou cobrar algo daquele que, de alguma forma, pretendeu ofender ou prejudicá-lo.

 

O sábio deixa as coisas fluírem e de seu ego se desvincula. Portanto, qualquer ofensa ou atitude contra ele tentada, ele já não mais a toma como sendo sua.

 

Assim, se torna indiferente a isso e não busca nenhuma cobrança ou reparação.

 

Lao Tsé, para ilustrar esse ensinamento, compara a uma pessoa que, mesmo tendo um contrato que possa ser executado a seu favor, jamais se faz valer disso para buscar algum tipo de justiça ou cobrar o que supostamente lhe devam. Ele não faz valer o “lado esquerdo” do contrato.

 

E, seguindo assim, jamais pensando em se vingar ou buscar o que lhe fosse devido, as coisas sempre lhe acontecem de forma favorável e natural, sem precisar utilizar-se da ação e agindo sempre pela “não ação”.

 

Já as pessoas que guardam rancores e procuram manipular e agir sem medir as consequências, a fim de resgatar sua suposta justiça, acabam, no final das contas, seguindo o Tao do Homem e sendo as únicas prejudicadas. Geram mais desentendimento, desarmonia e doenças, para si e para os outros.

 

Portanto, o sábio não busca recompensas e compartilha sua virtude para o benefício dos demais irmãos.

 

À luz desse ensinamento, o Professor Tsai comentou que o maior exemplo Taoísta que ele viu em toda sua vida foi o grande mestre Liu Pai Lin (seu mestre), que sempre compartilhou sua virtude com as pessoas e buscou ajudá-las no que precisassem.

 

O Tao do Céu não tem preferências, não racionaliza e nem escolhe um em prejuízo do outro. Ele simplesmente corresponde conforme a pessoa se integra e se sincroniza a ele.

 

O Tao do Céu é justo sem precisar fazer justiça.

 

Sigamos o caminho do Tao tranquilos, “desinteressados” e sem ansiedade.

 

Um dia alcançaremos sua realização.

 

26/02/2016   Paulo Ricardo

E-Mail:  paulobonciani@hotmail.com

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Capítulo 79

 

Quando tentamos resolver um rancor, seja tentando abafá-lo dentro de nós mesmos ou fazendo acordos racionais com todas as partes envolvidas, sempre restará um pouco de ressentimento. Isso porque, sem o Caminho, o coração assimila o mundo numa dualidade que não se funde: certo e errado, justo e injusto, “eu e os outros”. E se guardarmos rancor dentro de nós, em algum momento ele irá se manifestar, ou em comportamentos agressivos, ou em forma de enfermidades.

O Tao nos ensina que a raiz do rancor está justamente nessa dualidade, porque diante de um problema, a reação será tentar compreender as diferenças para “tomar partido” de algum dos lados, em vez de buscar a concordância, livre do ego.

Através das práticas espirituais podemos dissolver esse ego e manter um coração sem rancores. Assim poderemos agir bem, atuando no mundo de forma equilibrada e de acordo com as Leis da Naturalidade.

Tomar o Sinal Esquerdo significa seguir o perfeito caminho do coração. Quem tem Virtude, se orienta pelo sinal. Quem não tem, se orienta pelo vestígio. O sinal é interior e habita o coração da pessoa. O vestígio é exterior, como um rastro de alguma relação que não conseguiu se sustentar em harmonia. Provavelmente todos nós já tivemos experiências de encontros e desencontros que nos deixaram alguma marca ou alguma pista do que seria uma fusão completa como as águas dos rios ao chegarem no mar. E cabe a nós, praticarmos e seguirmos o Caminho para não mais nos orientarmos por esses vestígios, e sim pelos sinais.

Ao tomar o Sinal Esquerdo, o Homem Sagrado pode ajudar o próximo, porque tem solidez no seu caminho para poder oferecer algo aos demais, sem ego e sem esperar nada em troca, assim como nos contou o Professor Tsai, sobre a bondade do coração de seu Mestre.

O Caminho do Céu não discrimina qualquer existência, e por isso não cria intimidade: Porque age no mundo em abrangência, tolerância e aproximação, sem negligenciar nada e nem ninguém.

 

25/02/2016 Flávia Lucato Castardelli

E-Mail: flavia_lucato@yahoo.com.br

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Relato do Tao Te Ching . Capítulo 76 . Aula de Tai Chi – 30/01/2016

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O capítulo 76 – Sobre a diferença entre rigidez e macies.

O professor explica que ao nascer o homem é flexível, frágil e cheio de vida, onde seus olhos brilham, emanando grande quantidade de energia; Já próximo a sua morte, o homem por sua vez, torna-se rígido, inflexível, pálido e duro.  Não só os homens são regidos por esta lei, as árvores e vegetais também.  Esses exemplos servem para a nossa própria vida, para nossa prática, ao passo em que sermos flexíveis e suaves no nosso modo de agir, ao lidar com outros seres, nos renderá muitos benefícios.  Para exemplificar: no treino de Tuei Sou, quando se está com os braços endurecidos, logo as dores começam a aparecer e a prática não flui. Já ao contrário, sendo macio, suave e sem pressa sua força é aumentada e a prática flui perfeitamente bem.

Já na segunda parte do capítulo, Lao Tse relata que os que são suaves e flexíveis estão no grupo voltado para a vida, o inverso, onde estão os rígidos e violentos, estão no grupo voltados para a morte. Em que os que são violentos e inflexíveis tendem a morrer primeiro.

Pode-se notar que ser suave, tranquilo, de acordo já com a ultima parte do capítulo, é estar em superioridade, ou seja, é melhor do que ser truculento; Agindo desta forma o praticante/buscador irá junto a natureza em direção a grande paz, longevidade e bem viver.

 

03/02/2016 Henrique Decimus

E-Mail: henriquethaicenter@gmail.com

*Texto elaborado por aluno: Henrique Decimus

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Flexibilidade? A cada ano que passa nos tornamos mais rígidos, jornais, revistas, televisão, internet, pessoas, o cotidiano, todos nos dizem que só os fortes vencem, mostram que devemos bater de frente, revidar, devolver.

Na nossa infância e juventude, o amor, paciência, alegria, leveza se mostram mais presentes, porque? Alguns dizem que nessa epóca da vida não temos responsabilidades, o capítulo nos faz lembrar que a verdade é que somos mais flexíveis, não somente física, principalmente uma flexibilidade mental. Aceitamos as mudanças que aparecem com mais naturalidade, procuramos as melhores alternativas mesmo em situações adversas, aprendemos com mais facilidade, fazemos coisas inesperadas, buscamos a felicidade. Com o passar dos anos vamos nos tornando rígidos, frases do tipo: “Já sei” – “Não quero” – “Não vou” – “Já conheço”, ou então acrescentamos o “SE” nas frases, “Só faço isso SE…” e no final são tantos “SEs” que ficamos paralizados.

Flexibilidade não é aceitar tudo e compreender as situações encontrando a melhor forma de conviver com elas.

Se pegamos um vidro cheio de pedras, ao tentar colocar mais pedras não é possível, o vidro já está cheio, se tentamos colocar água, vemos que ela vai se moldando e ocupando os pequenos espaços vazios.

Que sejamos mais flexíveis, compreendendo as diversidades, saindo da rotina, levando leveza, amor e sorriso em todas as situações.

 

04/02/2016   Gabriel Mondin

E-Mail: gabrielmondin@outlook.com

*Texto elaborado por aluno: Gabriel Mondin

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O cap 76  do Tao faz uma comparação entre os opostos. De um lado, a suavidade e fragilidade ligadas ao nascimento e à vida. Do outro lado, a força e à rigidez ligadas à morte. Ao final, a suavidade se encontra em posição superior à força.

 

O recém-nascido em constante crescimento e transformação está conectado com sua essência. É molinho, flexível e suas energias fluem harmoniosamente.

 

Podemos aprender com o bebê.  Aprender a ser suave, a ter flexibilidade consigo mesmo e com as outras pessoas. Sentir essa energia nos pensamentos, palavras e ações. A suavidade poupa energia e abre novos caminhos.

 

A mudança e o crescimento interior requerem essas virtudes. Se estamos abertos e dispostos a aprender, necessitamos desenvolve- las.  É estar sempre renascendo e se redescobrindo.

 

Portanto, percebemos a importância de retornarmos à nossa origem, à essência. Desta forma, a fragilidade não é consequência de raízes fracas, de não estar conectado. É fruto da conexão interna, da unidade com a essência divina. E o crescimento se dá ao longo de toda a existência.

 

O contrário, quando a força e a rigidez dominam os movimentos da vida, pode resultar em bloqueios e estagnação física, psíquica, emocional e espiritual.

 

Estar receptivo, ter paciência e um bom coração podem nos ajudar  a conduzir a vida de forma mais suave e gentil.

05/02/2016     Kátia Rodriguez Richieri

E-Mail: katia@richieri.com.br

*Texto elaborado por aluno: Kátia Rodriguez Richieri

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Relato de Tao Te Ching capítulo 76 Fraqueza, Suavidade – Aula de Tai Chi de 30/01/16

-Quando a pessoa nasce é frágil e suave.
Aqui estamos falando de um bebê.

-Quando morre tudo fica duro, rígido.
Aqui estamos falando de um moribundo.

-Todos os seres vivos, tanto as plantas, como os animais ao nascerem ou brotarem são frágeis, fracos.
-Ao morrerem são secos, duros.
Observando a natureza reparamos que todos os seres vivos quando nascem são tenras, brandas e suaves, e quando se aproximam da morte, tornam-se gradualmente rígidas, duras e secas. E a relação que existe entre esses dois momentos extremos é a quantidade de energia vital que esses seres possuem nesses momentos. Ao nascerem os seres são cheio de vitalidade, tem grande quantidade de energia, enquanto que na proximidade da morte já está exaurida de energia.

-Porisso aqueles que são duros e rígidos pertencem ao grupo da morte.
-Aqueles que são frágeis e suaves pertencem ao grupo da vida.
Assim através do treino de Tai Chi e Meditação com suavidade procuramos circular e armazenar a energia vital no nosso corpo para sincronizar com a natureza e tentar permanecer no grupo da vida.

-Assim os soldados fortes com armas duras não vencem.
-A madeira quando fica muito dura quebra.
Quando faz guerra com uso de armas duras, ocorre muitas mortes e destruição, e assim que a guerra termina, os derrotados se preparam para se vingar dos vencedores, partindo para nova guerra e causando novas mortes e destruição, e assim sucessivamente. Portanto os soldados fortes com armas duras não vencem. É preferível resolver suavemente com negociação.
-Porisso qualquer coisa rígida e forte posiciona embaixo.
-Enquanto coisa fraca e suave posiciona em cima.
Porisso, através da meditação, com suavidade, ao assentar, acalmar e decantar tudo que nos incomoda, esvaziando o coração de ambição, apego às coisas, medo, ego, etc e sincronizando com a energia da natureza, nos tornamos mais suaves, e posicionamos em cima, com leveza.

 

06/02/2015   Kinjiro Sekiguchi

E-Mail: kinjiro2003@globo.com

*Texto elaborado por aluno: Kinjiro Sekiguchi

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Relato do Tao Te Ching . Capítulo 74 . Aula de Tai Chi – 09/01/2016

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Capítulo 74 – Vida e Morte

Governar e dirigir uma nação requer sabedoria e tranquilidade.

Um líder nato e bom deve ser o primeiro a seguir as regras para servir de exemplo. Assim, todos se espelham e assemelharão a ele. O que é bom para ele, é bom para todos, logo há prosperidade.

De acordo com as leis declaradas para manter a ordem e a governança de um país, a punição deve ser aplicada aos homens maus com a finalidade de preservar os bons promovendo o crescimento e desenvolvimento de um país. Mas, a falta de conduta de alguns e a não conformidade com as leis geram caos , descontrole e rebelião entre povo e governantes.

Condenar o povo às regras duras provoca insensatez e frustração. O sentimento de incompetência esgota o ser humano a ponto de não se importar mais com valores, leis, bens materiais, família, pessoas ao seu redor e até com a própria vida! Isto explica a situação e os movimentos pelos quais bons países estão passando.

Somente o TAO possui o encargo de dar a vida e de matar sem interferir o curso natural de todas as coisas.

Tentar controlar o curso da vida é como tomar o lugar de um esmero lenhador usando seu machado para derrubar um tronco de árvore. Cuidado! Ao manejar a ferramenta sem conhecimento, poderá se ferir!

Por coincidência, o fonema em chinês dos números 74 lembra “sentença sobre a vida e morte”. É bipolar e reflexivo!

“Forçar a barra”, conduzir e interferir na prática da meditação para alcançar o resultado imediato, é provocar e matar a chance de Ser Natural!

Observe e contemple a Natureza: um brotinho se torna uma árvore majestosa somente com luz do sol, terra e a água que vem das chuvas. Outro exemplo: o bebê passa 09 meses conectado naturalmente à mãe. Depois do nascimento, quando é “desconectado”, cresce e vive de acordo com modelo e crenças que o homem criou.

(*) Com o passar do tempo, fica igual à uma fruta que caiu do galho de uma árvore… No chão permanece até virar passas, ser devorado por um animal OU aprender a se reconectar e permanecer bem preso à árvore.

Com muita sorte e até com a ajuda do destino, o “Ser de Luz” encontra o Centro Taoísta para se tratar e por algum tempo, se mantém disciplinado até que esquece da dor. Prof. Tsai sempre avisa seus pacientes: “Olha…cuidado senão, volta tudo e pior!”

Opa, o “Estou me achando” já melhorou e gasta até a energia que não tem de sobra (ficou no vermelho)! Volte ao parágrafo de cima (*): já viu esse filme, né? Pois é, eu também assisti! Mas, aprendi a lição!

Na prática de energia, todos nós do grupo, percebemos o quanto devemos agir naturalmente para que o ganho de energia seja feita de forma gradativa e constante. Saber usar e dosar com sabedoria é melhor ainda!

Praticar Tai Chi é se deixar levar ao sabor:
• da “onda que vai” e ”onda que volta”,
• do “receber e doar”,
• do manter-se “leve como pluma ao vento” e ”forte como a raiz de uma árvore”
• de exercitar o “recolhimento e expansão”.

Mantendo o seu saldo positivo de Energia, a Essência unida ao Espírito o manterá sempre com longeVIDAde = LONGEvo , joVIal , sauDAvel e DEdicado ao TAO!

 

13/01/2016   Marcela Kwong

E-Mail: marcela_kwong@uol.com.br

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Um governo não consegue intimidar o seu povo utilizando a morte;
Pelo contrário, utilizando a força, o povo se rebela e perde-se o respeito e a harmonia.
Quando age pela “não ação”, deixando o seu povo livre, no silencio, um grito de morte se faz ouvir e entender rapidamente.
O governo que deixa o seu povo viver naturalmente não tem nada a temer.
Um governo que foge do seu natural e percorre caminhos contrários ao do Tao, colhe frutos da insegurança, descontentamento e desarmonia, aos quais estamos vivemos.
Não queiramos fazer o que não fomos preparados.
O lenhador utiliza de forma muito eficaz o seu machado, porém, pode ser algo perigoso para alguém que não está capacitado para o seu uso.
Respeitemos a nossa natureza. Respeitemos o nosso limite.
Acrescento que, a natureza não fez o ser humano com asas, com nadadeiras, com quatro patas. Isto significa que não fomos feitos para voar como os pássaros, nadar como os peixes e correr como os leopardos. No entanto, utilizando a inteligência que nos foi presenteada, o ser humano tem conseguido ultrapassar os limites de sua natureza física. Essas conquistas não causariam problema se não fosse o egocentrismo e a supervalorização da matéria e do poder.
Pela prática de tai chi e meditação, com humildade, sinceridade e bom coração, busquemos encontrar a nossa verdadeira natureza, o verdadeiro caminho do Tao, com equilíbrio, energia e muita saúde.
Prof. Tsai, agradecemos por compartilhar tanto conhecimento conosco.

 

10/01/2016  Iracema Ioco Kikuchi Umeda

E-Mail: iikumeda@hotmail.com

*Texto elaborado por aluna Iracema Ioco Kikuchi Umeda.

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Relato do Tao Te Ching . Capítulo 72 . Aula de Tai Chi – 28/11/2015

 

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Relato do Tao Te Ching . Capítulo 72 . Aula de Tai Chi – 28/11/2015
 
Temendo a repressão
 
Quando o povo não mais teme a repressão nem as mentiras do governo, isso é sinal de que uma grande revolta pode vai ocorrer. (Temos vários exemplos disso ao redor do mundo: revolução francesa e primavera árabe, mais recentemente)
 
O povo deixa de respeitar e temer o governo sempre que este o reprime, o explora e o acaba impedindo de sobreviver dignamente por meio do seu trabalho.
 
O praticante do Tao, no entanto, sabe o que precisa ser feito, sem chamar a atenção nem tomar atitudes chamativas, como protestos, manifestações ou grandes demonstrações.
 
O praticante do Tao segue seu caminho, fazendo sua prática, pois sabe que, ao final, sempre o tirano acaba perecendo.
 
Sempre o que subjuga tende a ser exaurido, ao final.
 
Isso ocorre porque, conforme o Tao nos ensina, tudo aquilo que está em desconformidade com as leis naturais e universais, ou seja, em desconformidade com o caminho do Tao, tende a naturalmente perecer. Cedo ou tarde.
 
Portanto, diante de uma situação de opressão e exploração governo, o praticante do Tao não perde seu foco nem gasta sua energia, ele apenas aguarda a lei universal (do Tao) se manifestar, levando ao perecimento espontâneo aquilo ou aquele que esteja em desacordo com o ritmo e vibração da natureza.

12/12/2015   Paulo Ricardo

E-Mail:  paulobonciani@hotmail.com

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O capitulo 72 nos esclarece que um governo que não assegura condições básicas de sobrevivência ( moradia, trabalho, comida,água , etc…) e gera repressão terá como resultado essa própria energia de volta.  O povo, revoltado com as situações que lhe são impostas, perderá o medo e se movimentará com expansão, gerando mais tensões e pressão para com  o governo. Mas o praticante de Tao, que ” sabe de si”, sabe o que tem que fazer e, de forma simples e humilde, deixa que tudo siga naturalmente. Busca o retorno à sua raiz, se conecta e se fortalece.

 

 

Nesta aula, professor Tsai, nos falou da relação  ” doença/ problema “, como se fossem uma única palavra e expressassem a mesma coisa  : o não saber.  Ele também nos alerta  à mudança de energia, a qual pode indicar que não estamos corretamente conectados.

 

A reflexão destas palavras nos leva a manter levemente a atenção e a consciência na forma de conduzir a nossa vida. O texto diz: ” saber de si “, é abrir os olhos para nós mesmos , compreendendo a nossa natureza, como funciona e como lidamos com ela. Como o próprio texto diz: fazer o que tem que ser feito. Percebemos então quão importante é a constância no uso de todas as ferramentas que pouco a pouco assimilamos em suas aulas.

 

” O não saber ” nos mostra o quanto ainda temos a aprender e parece que por vezes estamos adormecidos para com nossos próprios processos. Soltar os velhos padrões e hábitos, reconhecer nossos limites, discernir o que nos faz bem ou mal, como também perceber uma mudança de temperatura, de humor, cansaço ou qualquer outro sinal pode nos ajudar a sentir uma mudança sutil de energia, a tempo de corrigir e conectar, voltando assim para o caminho da evolução.

 

Enfim, a raiz bem alimentada e regada constantemente não é derrubada nem com o forte balanço, seja da repressão, como o texto refere-se, ou qualquer outra tempestade.

Cuidar da energia divina equilibra, acalma e  nos protege.

 

02/12/2015   Katia Rodriguez Richieri

E-Mail: katia@richieri.com.br

Centro Taoísta de Cultivo a Longevidade

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Quando o povo não pode mais aguentar

e chega ao seu limite, haverá revolta.

 

Quando o povo sente que não há mais nada a perder,

pois se vê sem saída, sem trabalho, sem perspectiva…

… ele se revoltará como resultado desta situação.

 

Se o governo agir pressionando o povo,

a contraparte ocorrerá da mesma forma e medida.

 

Não se deve tirar do povo suas condições de vida,

nem pressioná-lo além de seu limite,

pois se o fardo não for demasiado pesado,

o povo seguirá seu caminho e fará a sua parte naturalmente.

 

O sábio faz o que precisa ser feito,

Mas não se vangloria, pois sabe que a jornada não é fora,

mas sim dentro, junto à unidade divina.

 

30/11/2015  Gustavo Tanaka

E-Mail:  gustavo.tanaka@gmail.com

http://www.centrotaoista.com.br

 

Relato do Tao Te Ching capitulo 44 – aula de Tai Chi no dia 14/03/2015

cap 44

Capitulo 44- Saber parar e refletir para tomar a decisão correta

Fama ou Conheça a ti mesmo: Qual é mais importante ?

Vida ou riqueza material: O que é mais precioso?

Ganho ou Perda: O que é mais doloroso?

Quem é muito apegado as coisas vai sofrer mais

Aquele que acumula muitas riquezas, sofre mais perdas

Homem feliz nunca está preocupado

Quem sabe parar nunca vai se encontrar em apuros

Sempre vai permanecer calmo e seguro.

Este capítulo é extremamente importante, principalmente nos dias atuais pois vivemos em sociedade  de  consumo exagerado onde as pessoas dão mais valor a aparência externa ( compras,   academias,  carros caríssimos, casas exuberantes, roupas de moda, etc )  descuidando do interior do ser humano (conhecer a si próprio,  descobrir através da meditação a energia que nos mantém vivo, praticar Tai Chi e ler  os ensinamentos do Lao Tse).

Este capítulo é uma advertência , um alerta no nosso dia a dia para não cairmos na armadilha da sociedade extremamente materialista, a conscientização de não desejar além do necessário acho muito importante, para isso o melhor caminho é sentar na calma e apreciar a beleza  já existente no nosso interior e na natureza.

Enquanto os modelos tradicionais de desenvolvimento têm como objetivo primordial o crescimento econômico, o conceito de FIB-Felicidade Interna Bruta do Butão baseia-se no principio de que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento espiritual e o desenvolvimento material são simultâneos,  assim se complementando e reforçando mutuamente conforme conceito de ying e yang.

19/03/2015  Joji Toyama
E-Mail:jtoyama3@gmail.com
*Texto elaborado por aluno: Joji Toyama
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Capítulo 44.  ” Saber Parar”

Com esta expressão o Prof Tsai iniciou o estudo sobre o capítulo 44 do Tao, exemplificando com sua própria trajetória de vida, o real significado do “saber parar”.
Optar entre a fama ou o corpo, o corpo ou a riqueza, ganhar ou perder, é o que faz diferença entre escolher o que é essencial para a vida e o que não é.  O nome, a fama, as riquezas materiais acumuladas se esgotam rapidamente,assim como a energia que é usada nesse processo de ganhar e perder.
O corpo é valioso ,porque com saúde e disposição alcançamos a longevidade.  O Tao diz “Quem sabe se contentar,não se humilha”. Aos olhos de uma sociedade capitalista, competitiva e imediatista, a fama e a riqueza são muito desejadas pela humanidade,mas quem escolhe outro caminho, o do corpo, sente -se bem consigo mesmo, em paz, não se humilha, porque sabe que assim viverá bem e longamente.
Chamou minha atenção, a convicção do Prof Tsai em não escolher o caminho do excesso de acúmulos materiais e da fama, contrariando a visão de outros parentes e amigos, fortalecendo essa convicção a cada vivência no caminho do Tao.
16/03/2015   Eleonora Lucato e Iracema Ioco KIkuchi Umeda
*Texto elaborado por Eleonora Lucato e Iracema Ioco KIkuchi Umeda