TAO TE CHING . CAPÍTULO 41 – “Escultar o TAO”
Este capítulo descreve a importância de ”escutar” os ensinamentos do Tao.
Existem três tipos de pessoas em relação ao caminho do Tao:
1.(上) o primeiro pertence ao grupo de pessoas que escutam e buscam aprender a seguir o caminho – por meio da ação buscam o caminho do tao (pela prática de exercícios de energia, meditação e seguindo os ensinamentos taoístas);
2.(中):O segundo grupo se refere àquelas pessoas que “parecem” que querem, mas não se decidiram se vão ou não seguir esse caminho; ficam no meio do caminho;
3.(下): aqueles que ouvem falar no Tao e dão gargalhadas.
O sábio, seguidor do verdadeiro caminho sabe que:
O brilho do Tao se vê melhor no escuro.
O avanço é o início do retrocesso.
A grande virtude do Tao é como um vale. O topo é o início da queda; de baixo podemos buscar o avanço. A grande virtude se contrasta com o nada, com o pequeno, com o comum.
É como se fosse a beleza da flor de lótus: se torna ainda mais bela pelo fato de florescer no lodo; assim como a pedra de jade resplandece o seu brilho e o seu valor por se encontrar dentre outras pedras comuns.
O verdadeiro caminho é invisível, não tem nome, não tem som, mas é infinitamente grande em sua forma, sem cantos que machucam.
Pela meditação taoísta, fortalecendo o nosso tan-tien, a nossa energia-mãe, podemos entrar no mundo do nada, da não-existência, aprimorando a nossa essência e o nosso espírito. Com isso, podemos escutar, aprender e apreender a grandiosidade do Tao.
A prática diária é o início para o verdadeiro caminho, mas é essencial que mantenhamos a serenidade para obtermos os benefícios dos nossos treinamentos.
22/01/2015 Iracema Ioco Kikuchi Umeda
E-Mail: iikumeda@hotmail.com
*Texto elaborado por aluna Iracema Ioco Kikuchi Umeda.
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Ao ouvir ou travar contato com o TAO, o homem superior
imediatamente o associa a algo sublime e verdadeiro. Esse homem… o segue.
O homem comum, por sua vez, vacila – acredita e não acredita; segue e
não segue; não há constância na sua relação com o TAO.
O homem tolo…simplesmente ri.
O TAO ensina que no caminha em busca da luz há o escuro.
O caminho para frente, por vezes parece retroceder.
O caminho reto parece ser o mais longo.
No poder verdadeiro há também a fraqueza.
A pureza parece inconveniência.
A estabilidade também é inconstante.
A preciosidade do jade não resplandece de imediato na terra.
A preciosidade também emerge do lodo, do barro. Assim é a magnífica Flor de Lótus que, no Oriente, significa pureza espiritual.
O TAO não é isso ou aquilo. O TAO é isso e aquilo.
Não é um lugar para ser achado. É algo que nutre, completa e é todas as coisas.
O TAO não tem pontas, não é um quadrado, não pode ser mensurado…
tampouco tem fim.
Acredito que nesse capítulo, Lao-Tsé tenha abordado a importância de vivenciar o TAO, não de explicar por meio de elaborações racionais. Identificar com a vivência concreta do TAO é um atributo do homem superior, sábio. Esse homem compreende o TAO com a vivência da alma, do coração, da mente e, sobretudo, por meio da constância obtida na prática diária da energia.
A cada aula, o professor Tsai nos recorda sobre a importância da constância; da prática cotidiana de exercícios e de condutas. O praticante de energia não altera apenas a saúde do próprio corpo, mas torna saudável, também, a sua relação cotidiana com o mundo e com as pessoas. Altera a frequência energética ao seu redor. Eis a beleza do TAO.
19/01/2015 Betânia da Silva Lins
E-Mail: betania.lins@printeccomunicacao.com.br
*Texto elaborado por aluna:Betânia da Silva Lins
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